quinta-feira, 31 de março de 2016

Prepare o bolso: Saiba mais sobre o fim da banda larga fixa ilimitada decretado pelas operadoras.




Estratégia já comum pra quem usa internet móvel (navegação a partir de smartphones) agora as operadoras de telefonia fixa, principalmente a Vivo, já divulgou que a internet deixará de ser ilimitada também nesse segmento. Fato que tem preocupado muita gente nas últimas semanas, pois esse comportamento das prestadoras promete deixar o preço bem mais salgado para empresas e usuários residenciais, uma vez que as prestadoras anunciaram limites de consumo para navegação a internet. Como era de se esperar, a Anatel, ao contrário dos consumidores, viu a mudança como algo positivo. Segundo Carlos Baigorri, superintendente de competição da Anatel, informou que considera positivo a existência de franquias de dados também no seguimento banda larga fixa, como argumento de que isso permite que usuários que usam pouco o serviço paguem valores menores do que quem usa muito.

Com uso de internet cada vez mais frequente até pelos mais leigos, a verdade é que todos internautas devem se preocupar com tudo isso. 

Afinal, as operadoras podem mesmo aplicar franquias de dados?

Infelizmente sim, contanto que isso esteja explícito no contrato do assinante. Para contratos antigos, a operadora deve divulgar com pelo menos 30 dias de antecedência qualquer tipo de mudança. O cliente que não estiver satisfeito com as novas regras poderá alterar o plano ou realizar o cancelamento sem custo.
Franquias até fazem sentido na telefonia móvel, uma vez que a rede é compartilhada, a demanda de uso é menos previsível e essa é uma das formas de controlar a qualidade do serviço. Acontece que a banda larga fixa tem infraestrutura dedicada até a casa do cliente, então a desculpa de garantia de qualidade é inválida. É como se você pagasse uma fortuna por serviços de TV por assinatura e só pudesse ligar a televisão por algumas horas no mês porque a operadora não se preparou para o capítulo final da novela das oito.

Conforme divulgado no Tecnoblog o Ministério Público irá investigar essa limite de dados imposto pelas prestadoras. Torcemos que essa investigação tenha algum efeito benéfico para os consumidores.

Saiba mais sobre o assunto clicando aqui


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