Não bastavam os mais de 700 milhões de usuários do Facebook e os mais de 110 milhões de adeptos do Twitter. As redes sociais que já conquistaram a internet acessada via computador agora chegam aos montes aos celulares. Acessíveis através de aplicativos instalados nas áreas de trabalho dos telefones, tais serviços começam a ganhar vulto e já deixam as operadoras de telefonia celular felizes da vida, assistindo de camarote enquanto suas receitas provenientes de internet móvel só fazem crescer.
Liderando o movimento estão fabricantes de terminais como a Motorola, que está dando a volta por cima no mercado abraçando os aparelhos que permitem acesso direto às redes que já conquistaram o internauta “estático”. Agora, quem está em movimento já pode trocar ideias com seus contatos usando os teclados dos celulares. O pulo do gato está na interface dos aparelhos criados especialmente para este fim, como o MotoCubo, da Motorola, e o N97 Mini, da Nokia. Os ícones não só facilitam o acesso como toda a interface dos programas é pensada de forma a ser a mais simples e transparente possível para quem já usa as redes sociais na “internet convencional”.
Pois uma pesquisa recente já aponta o crescimento deste tipo de serviço. A Ground Truth, consultoria especializada na medição do uso de internet móvel, divulgou um estudo que revela que aproximadamente 60% do tempo gasto na internet móvel é em redes sociais ou em aplicativos relacionados a estas. Só para comparar: somente 14% do tempo gasto por esses usuários é consumido em portais de notícias, segunda categoria mais popular.
Outra descoberta do estudo, realizado com mais de três milhões de usuários de celulares nos Estados Unidos, foi a de que plataformas de redes sociais especialmente pensadas para dispositivos móveis acabam alcançando maior nível de engajamento por parte dos usuários do que aquelas criadas para desktops/notebooks e adaptadas para os dispositivos móveis. A constatação só mostra aquilo que a Apple já sabia há muito tempo, ao abrir o iPhone e iPod Touch ao desenvolvimento e consequente download de aplicativos de redes sociais disponíveis na App Store, loja de downloads de aplicativos da empresa capitaneada por Steve Jobs.
O estudo pode ser um sinal importante para uma indústria que aposta tudo que tem nos softwares criados especialmente para os aparelhos portáteis: a pesquisa insinua que não adianta transpor o mesmo ambiente usado nos desktops/notebooks - é preciso criar programas específicos que encaixem bem no ambiente a que se destinam, ou seja, a telinha pequena dos celulares.
Mas será que essa aposta deve ser feita apenas pelos fabricantes de celulares? A verdade é que as maiores interessadas na adoção deste tipo de serviço são as operadoras de telefonia, visando a crescer sua receita de dados, cuja maior parte, hoje em dia, vem dos serviços de mensagens curtas (SMS). E já que o serviço de MMS (mensagem multimídia) depende muito da plataforma, da estabilidade das redes das operadoras e da interoperabilidade com a concorrência, as redes sociais, assim como os programas de mensagens instantâneas (MSN Messenger, ICQ, Yahoo! Messenger, GTalk) acabam se tornando as apostas certas.
Fato é que as redes sociais criaram um mercado em ebulição que só tende a crescer. Em maio do ano passado, o Brasil já possuía nada menos que 26 milhões de usuários de redes sociais, somando o uso “fixo” e o uso móvel, ou seja, via celulares. Com a chegada dos novos terminais voltados para os amantes das redes de comunicação online, no entanto, pode ser que muito em breve grande parte deste contingente de pessoas trocando informações via redes sociais esteja acessando estes serviços via celular.
Mas ainda há alguns empecilhos para a plena adoção das redes sociais móveis no Brasil. O primeiro é o alto preço das tarifas de conexão à internet via celular. E aqui voltamos à velha questão dos altos impostos pagos no país por serviços de telecomunicações, mesmo os de dados. As redes sociais, assim como o Twitter e o e-mail, demandam pelo menos um plano de internet ilimitada, já que o preço avulso do kilobyte ainda é caro demais. Outro entrave é o preço dos aparelhos capazes de acessar esse tipo de serviço. Aqui entra a força-tarefa de empresas como a Motorola e a concorrência cada vez mais acirrada entre esta com outras como Nokia, HTC, Samsung, Sony Ericsson, LG, etc.
A corrida é não só pelo aparelho mais simples e com conexão facilitada às mídias sociais – é preciso seduzir pelo design e pelo preço. Este consumidor louco por redes sociais já mostrou que é exigente – na internet “fixa” ou em movimento.
Liderando o movimento estão fabricantes de terminais como a Motorola, que está dando a volta por cima no mercado abraçando os aparelhos que permitem acesso direto às redes que já conquistaram o internauta “estático”. Agora, quem está em movimento já pode trocar ideias com seus contatos usando os teclados dos celulares. O pulo do gato está na interface dos aparelhos criados especialmente para este fim, como o MotoCubo, da Motorola, e o N97 Mini, da Nokia. Os ícones não só facilitam o acesso como toda a interface dos programas é pensada de forma a ser a mais simples e transparente possível para quem já usa as redes sociais na “internet convencional”.
Pois uma pesquisa recente já aponta o crescimento deste tipo de serviço. A Ground Truth, consultoria especializada na medição do uso de internet móvel, divulgou um estudo que revela que aproximadamente 60% do tempo gasto na internet móvel é em redes sociais ou em aplicativos relacionados a estas. Só para comparar: somente 14% do tempo gasto por esses usuários é consumido em portais de notícias, segunda categoria mais popular.
Outra descoberta do estudo, realizado com mais de três milhões de usuários de celulares nos Estados Unidos, foi a de que plataformas de redes sociais especialmente pensadas para dispositivos móveis acabam alcançando maior nível de engajamento por parte dos usuários do que aquelas criadas para desktops/notebooks e adaptadas para os dispositivos móveis. A constatação só mostra aquilo que a Apple já sabia há muito tempo, ao abrir o iPhone e iPod Touch ao desenvolvimento e consequente download de aplicativos de redes sociais disponíveis na App Store, loja de downloads de aplicativos da empresa capitaneada por Steve Jobs.
O estudo pode ser um sinal importante para uma indústria que aposta tudo que tem nos softwares criados especialmente para os aparelhos portáteis: a pesquisa insinua que não adianta transpor o mesmo ambiente usado nos desktops/notebooks - é preciso criar programas específicos que encaixem bem no ambiente a que se destinam, ou seja, a telinha pequena dos celulares.
Mas será que essa aposta deve ser feita apenas pelos fabricantes de celulares? A verdade é que as maiores interessadas na adoção deste tipo de serviço são as operadoras de telefonia, visando a crescer sua receita de dados, cuja maior parte, hoje em dia, vem dos serviços de mensagens curtas (SMS). E já que o serviço de MMS (mensagem multimídia) depende muito da plataforma, da estabilidade das redes das operadoras e da interoperabilidade com a concorrência, as redes sociais, assim como os programas de mensagens instantâneas (MSN Messenger, ICQ, Yahoo! Messenger, GTalk) acabam se tornando as apostas certas.
Fato é que as redes sociais criaram um mercado em ebulição que só tende a crescer. Em maio do ano passado, o Brasil já possuía nada menos que 26 milhões de usuários de redes sociais, somando o uso “fixo” e o uso móvel, ou seja, via celulares. Com a chegada dos novos terminais voltados para os amantes das redes de comunicação online, no entanto, pode ser que muito em breve grande parte deste contingente de pessoas trocando informações via redes sociais esteja acessando estes serviços via celular.
Mas ainda há alguns empecilhos para a plena adoção das redes sociais móveis no Brasil. O primeiro é o alto preço das tarifas de conexão à internet via celular. E aqui voltamos à velha questão dos altos impostos pagos no país por serviços de telecomunicações, mesmo os de dados. As redes sociais, assim como o Twitter e o e-mail, demandam pelo menos um plano de internet ilimitada, já que o preço avulso do kilobyte ainda é caro demais. Outro entrave é o preço dos aparelhos capazes de acessar esse tipo de serviço. Aqui entra a força-tarefa de empresas como a Motorola e a concorrência cada vez mais acirrada entre esta com outras como Nokia, HTC, Samsung, Sony Ericsson, LG, etc.
A corrida é não só pelo aparelho mais simples e com conexão facilitada às mídias sociais – é preciso seduzir pelo design e pelo preço. Este consumidor louco por redes sociais já mostrou que é exigente – na internet “fixa” ou em movimento.
Fonte: Portal RJ Net
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