Indo totalmente contra a população, e a favor das operadoras de telecomunicações, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, garantiu a regulamentação da venda de pacote de dados e o fim da internet ilimitada na banda larga fixa para o segundo semestre de 2017. Isso significa que os usuários terão um limite de dados em gigabytes para navegar na web – e, caso ultrapasse tal saldo, suas conexões podem ter a velocidade reduzida ou até mesmo serem cortadas, sendo necessário pagar uma taxa extra para continuar navegando normalmente.
A informação que já circulava de forma não oficial, foi confirmada pelo próprio Kassab em entrevista ao Poder360. Questionado na entrevista sobre os problemas que seriam originados por essa imposição de limite na conexão de dados dos brasileiros, o ministro esquivou. "O governo vai estar sempre ao lado do usuário, vai ficar muito claro isso. O problema não é a redução, o problema é ponto de equilíbrio", conclui.
Protesto
Limitar o acesso à internet é um retrocesso enorme, especialmente quando temos em mente que a web é uma poderosa ferramenta de acesso à informação. Seria o mesmo que dizer a um cidadão que ele só pode pegar três ou quatro livros emprestados de uma biblioteca público por mês. Em uma época em que até a ONU declarou que a rede mundial de computadores é algo essencial para o exercício da democracia, essa medida pode até mesmo ser considerada uma censura dos meios de comunicação.
Nas redes sociais Twitter e Facebook a hastag #naoaolimitedeinternet esteve entre os tópicos mais comentados e difundidos pelos internautas na manhã de hoje.
Clique aqui e veja a entrevista na íntegra
Com informações: Portal Tecmundo
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