Os funcionários dos bancos de Penápolis podem entrar em greve. Segundo informou José Luiz do Valle (secretário geral do Sindicato dos Bancários de Lins e região), uma assembleia seria realizada ontem, por volta das 17h30 para expor a situação da paralisação, que atingiu algumas cidades da região, como Araçatuba, Birigui e Guararapes. “Vamos passar a situação para a categoria e se desejarem paralisar os serviços, vamos fazer isso de forma consciente”, comentou.
Em alguns bancos da região, cujos trabalhadores aderiram à paralisação, a população conta somente com o serviço dos caixas eletrônicos. Nos terminais, é possível realizar os serviços básicos (saques, pagamentos, consultas de saldo, extratos, emissão de cheques, entre outros), mas não é realizado nenhum atendimento interno. A categoria reivindica um reajuste de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários nominais para cada trabalhador e mais R$ 4 mil reais; piso salarial de R$ 2.157,88, e um salário mínimo nacional para os seguintes benefícios: auxílio-refeição, cesta alimentação, 13ª cesta alimentação e auxílio babá/creche. Atualmente, o piso da categoria é de R$ 1.054. Cláusulas sociais que também constam da pauta de reivindicação da campanha foram rejeitadas pela Fenaban, entre elas, a proibição de demissões sem justa causa. A categoria também quer a contratação de mais funcionários, igualdade de oportunidades às mulheres, negros e portadores de deficiência, além de requalificação profissional para todos os funcionários. Outra reivindicação é a ampliação do horário de atendimento ao público, das 9h às 16h. A proposta da Fenaban (Federação dos Bancos) que prevê apenas reposição da inflação (4,29%), não contempla aumento real de salários. O prazo dado pelo Comando Nacional dos Bancários para que a Federação dos Bancos apresentasse uma nova proposta venceu na última segunda-feira, 27.
Fonte: Jornal Diário de Penápolis
Nenhum comentário:
Postar um comentário